Moro na Quinta do Conde, Portugal.
E se fôsse, bipolar?
Um desabafo sobre o que é ser bipolar nos tempos de hoje.
É incrivel a ignorância das pessoas que não sabem lidar com pessoas portadoras do transtorno bipolar sendo uma coisa tão simples!
Ser vigiada se me comporto bem na festa da neta Mariana não fôsse eu envergonhar o meu próprio filho perante a família da minha nora Filipa que se acham "normais" mesmo tendo telhados de vidros e ser estigmatizada por essa família da minha neta quando entreguei a prenda à miúda no seu aniversário não fôsse uma arma e respirando fundo pois não passava de um simples guarda-chuva, bem de menina,transparente.
Já a Avó materna não tenho nada a apontar e a quem considero com uma boa onda.
Ficar três anos sem poder ver o meu neto primogénito por terem medo que eu lhe fizesse mal foi uma facada nas costas.
Eles se sentem injustiçados (Rodrigo e Débora) pois pagavam me a renda da casa com o meu irmão António Maria. Ser grata não é sinônimo de deixar de ser eu para me tornar submissa ao que eles pensam. Ajudar alguém não é usar como bandeira para quem é ajudado sentir se ingrato por ser verdadeiro para consigo mesma.
Sempre fui dona de mim e não deixo que me pisem pois já o Pai me dizia que eu fôsse boa, honesta e humilde mas nunca demais para que não me pusessem o pé no pescoço o qual respeito até hoje.
Não ser convidada para o segundo casamento do Rodrigo por ele ter vergonha da Mãe só tinha visto em novelas. É isto que chamo de ser estigmatizada e o mais triste é que vem da própria família, principalmente dos mais chegados.